terça-feira, 7 de setembro de 2010

Tenho um blogue novo!

Pois é, já eram blogues a mais para fazer a manutenção, de maneira que agora passei a ter só um para generalidades e outro para a gastronomia.O blogue novo é http://sitiodoestadao.blogspot.com/ e espero lá por todos vós.

Um grande bem hajam,

Pedro Estadão

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Carta aberta aos militantes do Partido Socialista do Barreiro

Caros camaradas,

Conforme tomaram conhecimento, apresentei publicamente, há cerca de um mês, a minha vontade de concorrer à Presidência da Comissão Política Concelhia. O cenário era então de três candidaturas, a do Miguel Matos, a do Amílcar Romano e a minha. Neste momento, a situação alterou-se. Tendo surgido mais duas candidaturas que englobam camaradas que no cenário anterior seriam meus apoiantes, reflecti sobre as vantagens e desvantagens de manter uma candidatura neste momento. Decidi, após longa reflexão abandonar o meu projecto de candidatura a estas eleições.

Por consideração com o elevado número de pessoas que me manifestaram o seu apoio, explicarei aqui as razões que me levaram a tomar esta decisão e as acções que decidi tomar em seguida.

Em primeiro lugar, a razão que foi mais pesada na decisão foi a da unidade do Partido. Considerei e considero que a minha candidatura iria lançar uns contra outros, camaradas que sempre se enquadraram nos mesmos projectos políticos e que ao longo da última década têm estado juntos nas batalhas que travámos, com lealdade, seriedade, honestidade e um grande sentido de pertença a um grupo que tem um projecto positivo para a nossa terra. São várias as pessoas que estão envolvidas nestas duas novas candidaturas com quem sempre partilhei objectivos e com quem sempre tive a melhor das relações pessoais e políticas, não escondo que enfrentei um dilema moral ao considerar que passaria a estar num projecto diferente de algumas das pessoas de quem mais gosto e que considero terem mais valor no Partido Socialista. Pondo o interesse do Partido e do Barreiro à frente do meu próprio interesse, decidi que não contribuiria para mais uma fractura na nossa estrutura partidária.

Os quatro objectivos que coloquei como tónica da minha campanha, renovação, rejuvenescimento, união do Partido Socialista no Barreiro, e a devolução às bases da capacidade de decisão entraram então em jogo na minha decisão. Tomei por isso a iniciativa de avaliar qual destes novos candidatos garantiria de forma mais efectiva estas minhas pretensões. Não tive qualquer problema em escolher entre os camaradas Isidro Heitor e Pedro Mateus, e coloquei-me à disposição do primeiro para o apoiar e reforçar a sua lista de apoiantes, entre os quais, devo acrescentar, se encontram algumas das pessoas com quem mais me identifico em termos políticos e pessoais.

Não tomei esta decisão de ânimo leve nem sem antes partilhar esta reflexão com o grupo de trabalho que me tem acompanhado. A decisão sobre o caminho a tomar foi unânime e a proximidade entre nós e as pessoas que indicaram o Isidro Heitor permitiu que transformássemos esta minha decisão num primeiro passo para a união de esforços no apoio à candidatura do Isidro Heitor. Assim, é com satisfação que vejo as pessoas que me apoiaram a apoiar agora o camarada Isidro e a integrar a sua lista para a Comissão Política Concelhia.
Renovação, rejuvenescimento, união, lealdade, seriedade e honestidade. Bato-me por valores e por isso apoiarei o camarada Isidro Heitor, sem reservas, até ao limite das minhas forças, sem ter qualquer lugar em listas, pois não corro por lugares, corro por ideias e por projectos. Por um Barreiro mais solidário, mais próspero e com futuro, continuarão a contar comigo para trabalhar, mesmo sem correr por cargos.

Foi de consciência tranquila que decidi apoiar o Isidro Heitor em lugar do Pedro Mateus, que para mim representa apenas o projecto de poder pessoal do actual Presidente, Luís Ferreira, que nada fez para conseguir a unificação do Partido e ainda excluiu todos os que não se enquadravam no conceito de poder ideal e absoluto que persegue. A candidatura de Pedro Mateus à Comissão Política Concelhia é um logro que não serve para nada mais que catapultar Luís Ferreira para uma candidatura à Distrital de Setúbal do Partido Socialista. É um projecto de um pequeno grupo que apenas trabalha com o objectivo de comer mais e mais poder sem se preocupar com a terra queimada que deixam em volta, descartando todos os outros à medida que deixam de ser necessários. Tenho muito medo de projectos que entram em escaladas de ambição sem limites na busca de pouco mais que uns lugares bem remunerados em sítios como Setúbal e Lisboa.

Pesando estes factores na minha consciência e o facto de o Pedro Mateus andar a vender a continuação do projecto em que acreditei há dois anos atrás, e em que ainda acredito, como dele, enganando os incautos que não cuidaram de se informar onde andavam as pessoas que consubstanciaram o projecto e não perceberam que a maior parte das pessoas que puseram o projecto em marcha estão noutros lados que não no do Pedro Mateus, concluí que não poderia nunca, apoiá-lo. Por outro lado, o Isidro Heitor é a pessoa que reúne em torno de si as personalidades mais significativas do Partido Socialista no Barreiro, e as pessoas que mais têm dado de si na política, a esta terra. Na minha perspectiva pessoal, são pessoas com quem tenho tido uma relação excepcional, pelo que me agrada muito poder apoiá-las nestas eleições.

Termino com a expressão da minha gratidão a todos os que se dispuseram a apoiar-me e com a certeza de que ainda travaremos muitas batalhas em conjunto, pois, como diz o adágio popular, “há mais marés que marinheiros”, e o mundo não acaba amanhã.
Agora, vamos todos apoiar o Isidro Heitor.

Barreiro, 11 de Fevereiro de 2008

Pedro Estadão

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Frases...

Esta é boa, ouvi-a esta tarde e fartei-me de rir:

"Agarra-te ao pincel que eu vou tirar a escada."

Dá que pensar, não dá?

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Mais uma grande citação!


"Depois do 'Querido, Mudei a Casa!', é preciso vir alguém que tenha visão estratégica e uma postura determinada para lhe dar utilidade."

Anónimo, algures no Barreiro, ontem à tarde.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Uma semana depois...


Passada uma semana da apresentação do Plano Mateus para o Barreiro tive tempo para reflectir sobre o que foi exposto no Auditório Augusto Cabrita. Estive atento a tudo o que foi dito e hoje confesso que esperava mais. Esperava mais pormenorização por parte dos autores do plano e esperava mais objectividade por parte do Presidente da Câmara Municipal do Barreiro.

À parte da descoberta que todos fizémos e que não vi reflectida na comunicação social, de que o novo plano para o Quimiparque permite ainda mais urbanização que o anterior Masterplan, ao prever uma zona mista de indústria ligeira, serviços e habitação, o conceito que se apresentou pouco varia do plano anterior. Na minha insignificante opinião, o novo plano não resolve eficazmente a previsível divisão do Barreiro em quatro que a nova ponte vai provocar. Perguntei-me se algumas abelhinhas teriam ido zumbir aos ouvidos dos autores do plano notícias das intenções do Governo relativamente à ponte e eles estariam apenas a apresentar um plano que já conta com a não construção da ponte. Parece-me exótico que uma personalidade da estatura do Prof. Augusto Mateus venha dizer que para o plano que está a apresentar é indiferente que se faça, ou não, a ponte. Fiquei aterrorizado com a consideração de que a quantidade de terreno necessária para a construção das oficinas ferroviárias corresponde a noventa por cento dos terrenos que a CP possui no Barreiro, e com a implicação de que a necessidade que o Barreiro tem desses terrenos para produzir o seu desenvolvimento inviabiliza a construção de tal estrutura. Em suma, a leitura que fiz do plano diz-me que os autores não acreditam que a ponte venha para o Barreiro, ou se vier, não acreditam na implantação no Barreiro das famosas oficinas para o TGV.

A visão de criar no Barreiro um espelho do Terreiro do Paço com uma grande praça marítima não me pareceu grande novidade mas pareceu servir para desviar a atenção do essencial, que é a relativa superficialidade do plano e a falta efectiva de concretização de algumas ideias chave que espero estarem reflectidas na documentação que penso ter sido entregue ao Presidente da Câmara. Estou com isto a pensar na forma de conciliar, em tão pouco espaço a quantidade de estruturas que se apregoaram na apresentação, (a praça monumental, a estação multimodal, a ponte, a grande central logística e uma volumosa nova área urbana), com as redes viárias de que depende a sua instalação e eficaz funcionamento, mas podemos sempre colocar as coisas por camadas. É que não me consigo esquecer de como é a entrada no Barreiro pela via rápida às sete da tarde e cheira-me que será muito difícil conciliar o triplo do trânsito actual com as exigências de mobilidade que uma grande central logística exige. A ideia, no geral, pareceu-me boa, aliás, quem sou eu para duvidar da clarividência do Prof. Augusto Mateus? O que me pareceu é que um plano que se baseia em dados vagos e imprecisos dificilmente fará uma boa ferramenta de trabalho. Mas sempre é melhor que nada, noutros tempos dividiu-se a África a régua e esquadro e quase que resultava.

Quanto ao discurso do Sr. Presidente da Câmara, fiquei sem perceber se tem uma ideia do que quer para o Barreiro ou não e até estranhei ouvi-lo a repetir de forma quase mimética o discurso que tanto criticou ao seu antecessor. Fiquei sem saber se tinha reparado que uma das necessidades identificadas no plano era a ponte rodoviária para o Seixal, ligando-nos a uma zona que, aliás, se encontra em franca explosão demográfica e que outra delas era a necessidade da recuperação e consolidação do núcleo histórico do Barreiro. Fiquei sem saber o que é que o Presidente Carlos Humberto de Carvalho pensa sobre a articulação da nova centralidade que se está a desenvolver em Coina com o desenvolvimento pretendido, em termos viários, para a zona do Quimiparque. É que não consigo deixar de pensar que o Barreiro não pode ser visto de acordo com a quinta em que se está, tem de ser visto no seu todo e, para isso, o Plano que foi apresentado não me deu respostas. Não podemos ver o nosso território por fatias, por maiores que estas sejam. Resta-me a esperança de que o plano ainda venha a ser colocado em discussão pública e que os cidadãos se possam pronunciar sobre o que, de facto gostariam que o Barreiro fosse no futuro. O debate sobre o destino da nossa terra inclui, inevitavelmente, a discussão sobre o Quimiparque, é essencial que se abra mais este dossier à participação dos cidadãos.

domingo, 7 de outubro de 2007

É uma questão de tempo...


É de ficar de olhos em bico.

A quantidade de crianças orientais com capacidade para tocar piano a um nível profissional é qualquer coisa de extraordinário.

A quantidade não trás a qualidade por si só, mas ajuda muito.

É por isso que mais tarde ou mais cedo eles vão dominar o mundo.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Bora lá fazer a luta!



Hoje que se comemora a implantação da República e que o o Presidente Cavaco Silva se debruçou tão eloquentemente sobre o tema da educação, nenhum registo televisivo me parece mais apropriado que este do Durão Burroso.

Camaradas, bora lá fazer a luta!